Neuropatia periférica diabética é uma das complicações do diabetes (50% dos portadores de Diabetes tipo 1 e 2), pode se iniciar com perda de sensibilidade leve em pés e mãos, dificuldade para fechar as mãos com objetos pesados, perda muscular e assim causar instabilidade e desequilíbrio, aumentando os riscos de quedas e lesões de pele.
A glicemia aumentada no diabetes descontrolado ou nos casos de diagnóstico tardio, leva às lesões vasculares e nervosas, causando as alterações de sensibilidade, principalmente dos pés, sendo um dos sintomas da neuropatia periférica do diabetes.
As lesões de pele no paciente diabético causadas por falta de sensibilidade são problemas difíceis de se tratar e pode levar, em casos graves, amputações de dedos ou membro por infecções.
Os sintomas inicialmente começam leves e afetam principalmente dedos dos pés, vão progredindo com formigamentos, choques, sensação de perda de sensibilidade na sola dos pés. Podem se tornar um desconforto importante e algumas vezes com alteração da pisada enquanto anda e desequilíbrio, os sintomas vão progredindo para perna com algumas vezes perda de força associada de pé e tornozelo.
A polineuropatia periférica diabética é uma das maiores causas de polineuropatia sensorial distal, porém existem outras causas como: hipovitaminose (principalmente vitamina B), toxicidade, alterações sistêmicas, quimioterapia e até criptogênica (causa desconhecida).
A terapia de pulsos focados na sola do pé estimula os nervos e ativa a produção de substâncias que conseguem reparar o tecido lesionado pelo diabetes, alguns fatores que se relacionam com a lesão da neuropatia periférica do diabetes como VEGF (fator de crescimento endotelial) e neuropeptídeo substância P são produzidos localmente com a aplicação dos pulsos focados.
Além dos fatores produzidos que estão relacionados diretamente com a lesão dos nervos a terapia também estimula a vasodilatação local (óxido nítrico – eNOS). Todas essas substâncias produzidas com as sessões conseguem reparar o tecido lesionado pelo diabetes e assim temos um ganho na sensibilidade e equilíbrio e ainda diminuindo o risco de quedas e prevenindo lesões no pé diabético.
Confira o vídeo do tratamento: