A demência causada pelo Alzheimer é, infelizmente, frequente e progressiva. Os tratamentos atuais retardam a progressão da doença, porém não temos uma cura bem estabelecida para essa doença. Sabe-se que casos graves ocorre uma perda importante da funcionalidade do paciente afetando não apenas o indivíduo, porém, todos no seu entorno.
O tratamento com estimulação de pulsos transcraniano promove uma melhora circulação do sistema linfático do cérebro (glinfático, limpeza de proteínas indesejadas no cérebro), estimula a vasodilatação (promovendo uma melhora na circulação sanguínea e aporte de nutrientes) e estimula a neurogênese (reorganização de novas sinapses).
O tratamento é indolor, uma das reações percebidas iniciais é a melhora do sono e humor, a seguir, observaremos a melhora cognitiva e funcional.
Como todo sistema do nosso corpo, o cérebro precisa de estímulos para recuperação, logo apesar da eficácia relevante na melhora do paciente observa-se em estudos recentes que a abordagem multidisciplinar com estímulos cognitivos frequentes, exercício físico, atividades de lazer e adaptações para manutenção da funcionalidade podem levar a um ganho muito mais significativo.
Preliminarmente o médico avaliará o estágio da doença, verificará exames prévios e aplicará questionários tanto para o paciente quanto para o cuidador, se necessário, para mensurar a gravidade e prescrever o número de sessões de tratamento mínimas para percepção dos envolvidos na melhora seja cognitiva seja motora dos pacientes.
O cuidador (parente ou cuidador formal) é peça importante para avaliar o tratamento e o resultado obtido, assim, os testes também levam em consideração a visão de melhora do paciente. Ao fim de cada ciclo de tratamento todos os testes são repetidos e um novo tratamento será proposto se for observado ganhos com a terapia.
O tratamento necessita de um gel na cabeça para aplicação correta do pulso, esse gel é solúvel em água, lavável e não possui cheiro.
Confira o vídeo do tratamento: